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O ser humano, assim como os animais, pode, frequentemente, ser acometido por doenças que são ocasionadas por parasitas microscópicos, ou mesmo macroscópicos, que terminam por habitar principalmente o interior do aparelho digestivo, determinando sinais e sintomas mais ou menos intensos, dependendo do grau de infestação, idade, ou segundo o grau de agressividade do verme causador.

Muitas vêzes entram pela pele de indivíduos que transitam descalços em solo onde foram depositados dejetos humanos ou de outros animais. Mas, frequentemente, a contaminação se dá por meio de alimentos contaminados, ou por má higiene de quem os prepara ou ingere.

A lavagem inadequada de frutas, legumes e verduras, ou mesmo a cocção ineficaz dos alimentos, podem deixar vivos ovos que darão origem a larvas nos intestinos e outros órgãos.

Dependendo da idade da pessoa, do grau de infestação e do tipo de verme, podem aparecer sinais e sintomas como cólicas abdominais, flatulência ("gases"), alterações do hábito intestinal (obstipação, diarréia, etc.), inapetência, fraqueza, palidez, anemias, e muitas vêzes sintomas que podem sugerir gastrites, úlceras gastroduodenais, colecistites e até pneumonites, visto que muitas vêzes ciclos de alguns vermes se fazem a nível pulmonar.

Quando não se vive em locais de maior incidência de parasitoses, é frequente o diagnóstico ser deixado de lado, ainda mais que o parasitológico de fezes é baseado no pêso específico dos ovos dos vermes, e se não se faz em três amostras distintas, em que pelo menos uma delas seja liquefeita, fica difícil a detecção, se a infestação não fôr grande.

O tratamento deve ser tanto curativo como preventivo. Preventivo com cuidados de higiene adequados, tanto no calçar dos pés como no lavar das mãos, lavar adequadamente alimentos e utensílios, e, às vêzes, até esterilizá-los, se necessário. Deve-se também saber escolher o local onde se come, pois a contaminação pode vir daí. O tratamento curativo hoje em dia é simples e quase sempre sem efeitos colaterais. Pergunte ao seu médico.